EuroScooter 2008

2 meses, 20 mil quilometros, 26 países europeus

uma Gilera Nexus 250:

A viagem a solo de Mário Cales pelas estradas da europa entre Abril, Maio e Junho de 2008.



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mariocales@gmail.com



sábado, 10 de maio de 2008

Dia ... hummm... 28(?!) - Budapeste

O CS tem destas coisas. Cheguei a Budapeste entregaram-me a chave do apartamento e "quando saires deixa a chave na caixa de correio..." Como estou a espera do Antonio irei ficar por ca durante o dia de hoje e amanha iremos os dois para Bratislava. Sai das estradas da Romenia e da Bulgaria e cheguei ao paraiso. Aqui as estradas sao muito boas e ja nem me lembro da ultima veyque paguei portagens. Foi na Grecia, mas ai as moto pagam quase metade dos automoveis. O dinheiro e muito caro aqui na Hungria mas o pais e muito bonito. Hoje tentarei ir a Dobogoko, que e um local - dizem - com uma energia muito boa. Parece que o Dalai Lama costuma ir a este local muitas vezes por causa de uma pedra que la existe. Vou tentar saber mais. Como nao estou no meu pc e este e um mac, as fotos ficam para outro dia.

6 comentários:

Carlos Lancha disse...

Caro Amigo Mário,

28 dias... e que 28 dias espectaculares que nos tens oferecido e proporcionado... tens-nos deleciado com fantásticas imagens e comentários...

Desde o ínicio da tua aventura que não posso passar um dia sem acompanhar a tua viagem... já estou viciado...

Uma das páginas que tenho que ter sempre aberta no meu browser é a do teu percurso GPS...

É uma forma que tenho de te acompanhar virtualmente nesta tua aventura e de saber que estás bem...

Iremos continuar a acompanhar a tua viagem com muita satisfação e orgulho de te ter como Amigo.

O nosso muito obrigado por partilhares esta tua aventura.

Um abraço dos teus Amigos Irlandeses,

Carlos e Daphne e Lanchinha

Anónimo disse...

Pois lá terá de ficar para outro dia as fotos, mas nós cá te esperamos, bjs.

Peidalhaço disse...

Apesar de nao teres 20 anos, ainda tens idade pa curtir ;)

Dou te um conselho, ou melhor, ja devia ter dado que já é bem tarde.

Espero que tenhas ido á discoteca school, rio, budha ou mamute.

Caso tenhas tempo, vai aos Gelertt Bath, é do caneco e vai dar umas boas fotos ehehhehe

Tudo de bom para a tua viagem

Peidalhaço disse...

quando não tiverem que fazer, dêm um salto ao meu blog. nao ta nada actualizada mas, deixa uma ideia do que é um ano de estudos no estrangeiro.

supertaxi400400.blogspot.com


Abraço

Troca Letras disse...

Ainda bem que estás a viajar em boas estrada
Então mudastes de PC para MAC isso é que é mudar para muito melhor.

Unknown disse...

Caro Mário
Um bom começo para descobrir a belíssima cidade de Budapeste, é ler o livro homónimo de Chico Buarque, um romance cujo cenário é a capital da Hungria. Quando falamos de Budapeste, não nos podemos esquecer que estamos perante a sexta maior cidade de toda a União Europeia e também o principal centro industrial, comercial e de transportes de toda a Hungria. A cidade é o resultado da unificação, em 1873 – ocupando ambos os lados do rio Danúbio –, das cidades de Buda e Óbuda, na margem direita, com Peste, na margem esquerda. Divide-se em vinte e três distritos, dos quais seis pertencem a Buda e dezasseis a Peste, e um entre ambas, na ilha de Csepel. De clima temperado, com verões calorosos e invernos frios e curtos, a sua história remonta à antiga cidade romana de “Aquincum”, fundada no ano 89, sobre um local de um antigo acampamento celta, próximo do que actualmente é Óbuda. Do ano 106 até ao final do século IV, foi a capital da província romana de Pannonia. Em 896, os magiares (o termo “magiar” provavelmente vem das palavras “magi” e “eri”; a primeira de raiz proto-úgrica significa “homem” ou “povo” e a segunda vem do turco, que dá o mesmo significado de “povo”), nome como eram conhecidos os ancestrais do actual povo húngaro, colonizaram a região a mando de Árpad e foram habitar o Vale de Pannonia, assim como o sector de Óbuda. No ano 1000 deu-se a fundação do reino da Hungria com a coroação do seu primeiro monarca, Esteban I. Em 1241, a cidade foi destruída por os mongóis e, em 1308, a residência real foi fixada em Visegrád. Em 1361, Budapeste converteu-se na capital do país. A conquista da maior parte do país pelo Império Otomano travou o crescimento da cidade. Peste caiu perante os invasores em 1526; Buda, que foi defendida através do seu castelo, conheceu a mesma sorte quinze anos mais tarde, tornando-se a sede do governo turco nesta região. Em 1686, os Habsburgos, que eram reis da Hungria desde 1526, reconquistaram as três cidades, numa época em que a região experimentou um crescimento enorme, graças a um forte desenvolvimento comercial. Em 1780, os Habsburgos introduziram o alemão como língua oficial. A fusão das três cidades tomou força, pela primeira vez, em 1849, por impulso de um governo revolucionário, mas que não teve sucesso. Só depois do compromisso Austro-húngaro de 1867, é que foi constituído o Governo Real Autónomo Húngaro (1873). Após a Primeira Grande Guerra e com a derrota dos Impérios Centrais da Europa, se estabeleceu um estado húngaro independente do antigo poder imperial, com a capital em Budapeste. As enormes baixas humanas durante o primeiro conflito mundial e a perda de mais de dois terços do território da antiga Hungria, constituíram um trauma temporal: Budapeste tornara-se a capital de um país bastante mais pequeno, mas plenamente independente e soberano. No período entre as duas guerras, a cidade registou um crescimento notável, que foi travado durante a Segunda Grande Guerra, por uma série de bombardeamentos a que foi sujeita por parte das potências aliadas. Com o final da guerra e depois de ter sido invadida pelo Exército Vermelho, Budapeste e todo o restante país, passou para a órbita da União Soviética. As primeiras eleições livres no período pós-soviético foram realizadas em 1990. Passados nove anos a Hungria entrou para a NATO e em 2004 aderiu à União Europeia. Actualmente a cidade de Budapeste é membro da Organização das Cidades Património Mundial. Uma sugestão de visita a uma das mais belas cidades da Europa, poderá começar pelo famoso Bairro do Castelo, onde se encontram o Castelo Real de Buda em estilo barroco, a Igreja de São Matias de Buda, um símbolo de toda a Hungria, o Museu de História Militar, a Galeria Nacional de Arte e o Museu Nacional de Belas Artes e o Bastião dos Pescadores (que tem este nome porque provém de um grupo de pescadores que defenderam as muralhas da cidade na Idade Média). O Parlamento de Budapeste, construído pelo arquitecto Imre Steindl (1839-1902), é de estilo neogótico. A Ilha Margaret (Margit-sziget), que liga por ponte, Buda e Peste, é muito popular entre os húngaros; alberga um complexo desportivo. A Basílica de São Estevão em Peste (a maior igreja da cidade), o Museu Nacional Húngaro, a Praça dos Heróis (com o Memorial do Milénio), o Monumento Milenário da Chegada dos Magiares (1896), o Grande Circo de Budapeste, o Castelo de Vajdahunyad, a Estação Ferroviária do Oeste (projectada por Gustavo Eiffel), o “Belvárosi Templom” (uma igreja românica do século XII), a Sinagoga da rua Dohány (a maior da Europa de Leste), o Museu Etnográfico, o Metro de Budapeste (construído em 1896) e um conjunto de pontes que ligam as duas margens do Danúbio (como por exemplo a “Lánchíd” e a “Erzsébet”), são outros dos muitos pontos turísticos da cidade. Não podia terminar uma crónica de Budapeste, sem escrever, naquela que é para mim a principal singularidade desta fabulosa cidade: a rede de balneários e o complexo de águas termais; que lhe dão os títulos, desde 1934, de “Cidade de Balneários” ou “Capital Mundial das Águas Medicinais”. A temperatura das suas águas, que brotam de 118 fontes naturais e de poços artificiais, varia entre os 21 e 78 graus centígrados. Em Buda encontram-se os conhecidos balneários de Gellért, Széchenyi, Lukács, Rudas, Király e Rác. As águas medicinais são próprias para o tratamento dos órgãos locomotores, circulação sanguínea e problemas do foro digestivo e ginecológico. Dentro dos balneários existem poços e salas para a ingestão de água medicinal com alto conteúdo de diversos tipos de minerais. A mais conhecida dessas salas serve de entrada ao balneário de Lukács, que foi construído em 1894, com o fim de tratar problemas digestivos. Os seus efeitos curativos são conhecidos em toda a Europa, convertendo-se em um dos locais mais notáveis da prática do termalismo e do turismo de saúde e bem-estar. Também são famosos os banhos turcos de Király, Rác e Rudas, este último mostra-se imponente com a sua sala octogonal de colunas e uma bonita cúpula. Uma cidade para visitar com os cinco sentidos…
Um abraço
Armando Bouçon