EuroScooter 2008

2 meses, 20 mil quilometros, 26 países europeus

uma Gilera Nexus 250:

A viagem a solo de Mário Cales pelas estradas da europa entre Abril, Maio e Junho de 2008.



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mariocales@gmail.com



sábado, 19 de abril de 2008

Dia 7 - 19.04 "Prato dia": Marseille

3 comentários:

Anónimo disse...

Está quase a chegar o grande dia...
só faltam 4 dias para o sr.Mário Cales fazer mais um aninho de vida e neste momento, que vida mais vivida....e preenchida de grandes momentos!
Ah pois é, sempre em grande estilo como só ele sabe fazer...lol
Bjs da gorda Cristina Maia

Unknown disse...

Caro Mário
Marselha já ficou para trás, mas é uma cidade que merece alguns apontamentos. Em primeiro lugar, por que se trata da segunda maior cidade francesa e, em segundo, por ter o maior porto comercial do país, o que faz dela uma cidade de múltiplos contrastes e, também, um ponto de partida e de chegada para gentes de diversas raízes e culturas. Localizada na Provence, na costa mediterrânica, entre Martigues e Toulon, foi povoada pelos gregos no século VII a.C., que lhe deram o nome de “Massalía”, passando depois para o domínio romano em 49 a.C., com o nome de “Massilia”. Antes de ser conquistada pelos romanos tinha sido invadida pelos celtas. A forte imigração que se fez sentir a partir do séc. XIX, principalmente de pessoas oriundas de países como Argélia e Tunísia, antigas possessões francesas, fazem com que cerca de 30% da sua população seja originária do Norte de África. Contudo, nota-se em Marselha, a presença de arménios, espanhóis, italianos, gregos, árabes, judeus e russos. A importante comunidade judaica é a terceira maior da Europa. Indubitavelmente, Marselha está directamente ligada ao hino nacional da França “La Marseillaise” (A Marselhesa). O hino foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle, como canção revolucionária, em 1792. No inicio, intitulada “Canto de Guerra para o Exército do Reno”, veio a ser alterada a pedido do “maire” de Estrasburgo, depois da declaração de guerra ao imperador da Áustria, em 25 de Abril de 1792. A canção adquiriu grande popularidade no período da Revolução Francesa, principalmente entre as unidades do exército de Marselha, que entraram em Paris, no dia 14 de Julho de 1792, entoando a Marselhesa. Em 1795, a Convenção instituiu-a como hino nacional francês. A França imperial, na pessoa do seu imperador, Napoleão Bonaparte, baniu a Marselhesa, o mesmo acontecendo no período da segunda restauração com o monarca Luís XVIII, devido ao forte pendor revolucionário da letra da canção. A Revolução de 1830, restaurou-a, sendo alvo de uma reorquestração pelo compositor Hector Berlioz. No entanto, no período de governação de Napoleão III, a canção voltou a ser banida, até que, em 1879, com a vigência da III República, a canção foi definitivamente aceite como hino nacional francês. O velho Porto, a igreja de Notre-Dame-de-la-Garde, o “Château d’ If” (que foi uma antiga prisão situada numa ilha costeira à cidade e onde no romance de Alexandre Dumas, “O Conde de Monte Cristo” foi encarcerado), a “Unité d’ Habitation” ou “Cité Radieuse” (cidade radiosa, visto que procurava recuperar em um edifício monumental a dinâmica da vida urbana), elaborada entre 1947 e 1953, pelo arquitecto Le Corbusier e o “Cours Julien”, um bairro que serve de ponto de encontro da cultura alternativa marselhesa, são alguns dos pontos turísticos a visitar. Amigo Mário, encontramo-nos daqui a algumas horas na Côte-d’Azur, mais especificamente em Cannes.
Um abraço
Armando Bouçon

Anónimo disse...

EU A TRABALHAR!...
CONTINUAÇÃO DE UMA EXCELENTE VIAGEM E MUITAS HISTÓRIAS PARA CONTAR...

BOAS CURVAS!

UM ABRAÇO
CARLOS MARTINS