sábado, 10 de maio de 2008
Dia ... hummm... 28(?!) - Budapeste
O CS tem destas coisas. Cheguei a Budapeste entregaram-me a chave do apartamento e "quando saires deixa a chave na caixa de correio..." Como estou a espera do Antonio irei ficar por ca durante o dia de hoje e amanha iremos os dois para Bratislava. Sai das estradas da Romenia e da Bulgaria e cheguei ao paraiso. Aqui as estradas sao muito boas e ja nem me lembro da ultima veyque paguei portagens. Foi na Grecia, mas ai as moto pagam quase metade dos automoveis. O dinheiro e muito caro aqui na Hungria mas o pais e muito bonito. Hoje tentarei ir a Dobogoko, que e um local - dizem - com uma energia muito boa. Parece que o Dalai Lama costuma ir a este local muitas vezes por causa de uma pedra que la existe. Vou tentar saber mais. Como nao estou no meu pc e este e um mac, as fotos ficam para outro dia.
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6 comentários:
Caro Amigo Mário,
28 dias... e que 28 dias espectaculares que nos tens oferecido e proporcionado... tens-nos deleciado com fantásticas imagens e comentários...
Desde o ínicio da tua aventura que não posso passar um dia sem acompanhar a tua viagem... já estou viciado...
Uma das páginas que tenho que ter sempre aberta no meu browser é a do teu percurso GPS...
É uma forma que tenho de te acompanhar virtualmente nesta tua aventura e de saber que estás bem...
Iremos continuar a acompanhar a tua viagem com muita satisfação e orgulho de te ter como Amigo.
O nosso muito obrigado por partilhares esta tua aventura.
Um abraço dos teus Amigos Irlandeses,
Carlos e Daphne e Lanchinha
Pois lá terá de ficar para outro dia as fotos, mas nós cá te esperamos, bjs.
Apesar de nao teres 20 anos, ainda tens idade pa curtir ;)
Dou te um conselho, ou melhor, ja devia ter dado que já é bem tarde.
Espero que tenhas ido á discoteca school, rio, budha ou mamute.
Caso tenhas tempo, vai aos Gelertt Bath, é do caneco e vai dar umas boas fotos ehehhehe
Tudo de bom para a tua viagem
quando não tiverem que fazer, dêm um salto ao meu blog. nao ta nada actualizada mas, deixa uma ideia do que é um ano de estudos no estrangeiro.
supertaxi400400.blogspot.com
Abraço
Ainda bem que estás a viajar em boas estrada
Então mudastes de PC para MAC isso é que é mudar para muito melhor.
Caro Mário
Um bom começo para descobrir a belíssima cidade de Budapeste, é ler o livro homónimo de Chico Buarque, um romance cujo cenário é a capital da Hungria. Quando falamos de Budapeste, não nos podemos esquecer que estamos perante a sexta maior cidade de toda a União Europeia e também o principal centro industrial, comercial e de transportes de toda a Hungria. A cidade é o resultado da unificação, em 1873 – ocupando ambos os lados do rio Danúbio –, das cidades de Buda e Óbuda, na margem direita, com Peste, na margem esquerda. Divide-se em vinte e três distritos, dos quais seis pertencem a Buda e dezasseis a Peste, e um entre ambas, na ilha de Csepel. De clima temperado, com verões calorosos e invernos frios e curtos, a sua história remonta à antiga cidade romana de “Aquincum”, fundada no ano 89, sobre um local de um antigo acampamento celta, próximo do que actualmente é Óbuda. Do ano 106 até ao final do século IV, foi a capital da província romana de Pannonia. Em 896, os magiares (o termo “magiar” provavelmente vem das palavras “magi” e “eri”; a primeira de raiz proto-úgrica significa “homem” ou “povo” e a segunda vem do turco, que dá o mesmo significado de “povo”), nome como eram conhecidos os ancestrais do actual povo húngaro, colonizaram a região a mando de Árpad e foram habitar o Vale de Pannonia, assim como o sector de Óbuda. No ano 1000 deu-se a fundação do reino da Hungria com a coroação do seu primeiro monarca, Esteban I. Em 1241, a cidade foi destruída por os mongóis e, em 1308, a residência real foi fixada em Visegrád. Em 1361, Budapeste converteu-se na capital do país. A conquista da maior parte do país pelo Império Otomano travou o crescimento da cidade. Peste caiu perante os invasores em 1526; Buda, que foi defendida através do seu castelo, conheceu a mesma sorte quinze anos mais tarde, tornando-se a sede do governo turco nesta região. Em 1686, os Habsburgos, que eram reis da Hungria desde 1526, reconquistaram as três cidades, numa época em que a região experimentou um crescimento enorme, graças a um forte desenvolvimento comercial. Em 1780, os Habsburgos introduziram o alemão como língua oficial. A fusão das três cidades tomou força, pela primeira vez, em 1849, por impulso de um governo revolucionário, mas que não teve sucesso. Só depois do compromisso Austro-húngaro de 1867, é que foi constituído o Governo Real Autónomo Húngaro (1873). Após a Primeira Grande Guerra e com a derrota dos Impérios Centrais da Europa, se estabeleceu um estado húngaro independente do antigo poder imperial, com a capital em Budapeste. As enormes baixas humanas durante o primeiro conflito mundial e a perda de mais de dois terços do território da antiga Hungria, constituíram um trauma temporal: Budapeste tornara-se a capital de um país bastante mais pequeno, mas plenamente independente e soberano. No período entre as duas guerras, a cidade registou um crescimento notável, que foi travado durante a Segunda Grande Guerra, por uma série de bombardeamentos a que foi sujeita por parte das potências aliadas. Com o final da guerra e depois de ter sido invadida pelo Exército Vermelho, Budapeste e todo o restante país, passou para a órbita da União Soviética. As primeiras eleições livres no período pós-soviético foram realizadas em 1990. Passados nove anos a Hungria entrou para a NATO e em 2004 aderiu à União Europeia. Actualmente a cidade de Budapeste é membro da Organização das Cidades Património Mundial. Uma sugestão de visita a uma das mais belas cidades da Europa, poderá começar pelo famoso Bairro do Castelo, onde se encontram o Castelo Real de Buda em estilo barroco, a Igreja de São Matias de Buda, um símbolo de toda a Hungria, o Museu de História Militar, a Galeria Nacional de Arte e o Museu Nacional de Belas Artes e o Bastião dos Pescadores (que tem este nome porque provém de um grupo de pescadores que defenderam as muralhas da cidade na Idade Média). O Parlamento de Budapeste, construído pelo arquitecto Imre Steindl (1839-1902), é de estilo neogótico. A Ilha Margaret (Margit-sziget), que liga por ponte, Buda e Peste, é muito popular entre os húngaros; alberga um complexo desportivo. A Basílica de São Estevão em Peste (a maior igreja da cidade), o Museu Nacional Húngaro, a Praça dos Heróis (com o Memorial do Milénio), o Monumento Milenário da Chegada dos Magiares (1896), o Grande Circo de Budapeste, o Castelo de Vajdahunyad, a Estação Ferroviária do Oeste (projectada por Gustavo Eiffel), o “Belvárosi Templom” (uma igreja românica do século XII), a Sinagoga da rua Dohány (a maior da Europa de Leste), o Museu Etnográfico, o Metro de Budapeste (construído em 1896) e um conjunto de pontes que ligam as duas margens do Danúbio (como por exemplo a “Lánchíd” e a “Erzsébet”), são outros dos muitos pontos turísticos da cidade. Não podia terminar uma crónica de Budapeste, sem escrever, naquela que é para mim a principal singularidade desta fabulosa cidade: a rede de balneários e o complexo de águas termais; que lhe dão os títulos, desde 1934, de “Cidade de Balneários” ou “Capital Mundial das Águas Medicinais”. A temperatura das suas águas, que brotam de 118 fontes naturais e de poços artificiais, varia entre os 21 e 78 graus centígrados. Em Buda encontram-se os conhecidos balneários de Gellért, Széchenyi, Lukács, Rudas, Király e Rác. As águas medicinais são próprias para o tratamento dos órgãos locomotores, circulação sanguínea e problemas do foro digestivo e ginecológico. Dentro dos balneários existem poços e salas para a ingestão de água medicinal com alto conteúdo de diversos tipos de minerais. A mais conhecida dessas salas serve de entrada ao balneário de Lukács, que foi construído em 1894, com o fim de tratar problemas digestivos. Os seus efeitos curativos são conhecidos em toda a Europa, convertendo-se em um dos locais mais notáveis da prática do termalismo e do turismo de saúde e bem-estar. Também são famosos os banhos turcos de Király, Rác e Rudas, este último mostra-se imponente com a sua sala octogonal de colunas e uma bonita cúpula. Uma cidade para visitar com os cinco sentidos…
Um abraço
Armando Bouçon
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