sábado, 26 de abril de 2008
Ljublijana - Zagreb
A minha estadia em Ljublijana apesar de curta esta a ser fabulosa. Encontrei mais um portugues a viajar pelo mundo, de nome Joao Esteves, que ficou na mesma anfitrea que eu. A nossa anfitrea e uma pessoa maravailhosa e uma cozinheira excepcional, que nos trata com muita atencao. Quase me sinto em casa. Ontem estivemos a conversar sobre as nossas experiencias pessoais e ficou bastante sensibilizado com a katjia nos contou que foi voluntaria no kosovo depois da guerra. Os pormenores sentidos de quem viu e tocou nos destrocos de uma guerra foram muito fortes. Sobretudo quando ela contou a parte em que entrava dentro das casas de pessoas que tiham sido assassinadas para levantar os seus pertences e deparava com toda a historia de uma familia que ja nao existia: brinquedos e roupas de criancas, fotografias, enfim... Hoje vou para Zagreb. Ainda nao tive tempo de escrever o texto sobre os meus dias em Bolonha e em Pontedera (onde estive na casa mae da Piaggio) nem de tratar as fotos destes ultimos dias. Tenho fotos fantasticas e logo que possivel irei coloca-las aqui para voces as verem. Resta dizer que as portagens aqui na Eslovenia sao ao preco justo, ou seja, mais ou menos metade do seu custo em Portugal.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Fico feliz por saber que o C.S. por esses lados está a funcionar melhor,ainda bem!Por cá temos muito bom tempo, espero que por ai melhore, já chega de chuva para ti.
Fiquei muito feliz por os teus amigos se lembrarem dos teus anos,li o comets do Lancha e lembrei-me dos Fiat Lux ou os "carros ensaboados" como se dizia na altura por brincadeira, a tua tia Odete, minha mãe parece uma galinha, está sempre a perguntar como estás....é cansativo lol bjs para ti (Kikas este sabes que é especial)!
Caro Mário
Depois de teres andado no centro-sul da Europa, entraste no sudeste europeu a partir da República da Eslovénia. Esta antiga república jugoslava tem fronteiras com a Itália a oeste, com a Áustria a norte, a Hungria a este e a Croácia a sul. O porto de Koper no pequeno troço da costa eslovena em pleno golfo de Veneza é um importante ponto de trânsito para os produtos da Áustria e parte da Europa central. Colonizada por povos eslavos no séc. VI d.C., a Eslovénia tornou-se uma província húngara no séc. XI. No século XVI, a Áustria obteve o controlo da região e depois foi absorvida pelo Império Austro-Húngaro. No final da Primeira Grande Guerra, passou a fazer parte do reino dos Croatas, Sérvios e Eslovenos, que em 1929 viria a constituir a Jugoslávia. Em 1991, foi a primeira das repúblicas jugoslavas a declarar a independência. A capital Ljubljana teve origens na colónia romana de “Aemona” e os primeiros documentos que mencionam a cidade com o seu nome actual datam de 1144 (Laibach) e 1146 (Luwigana). Em 14 d.C., a colónia “Iulia Aemona” foi protegida por uma muralha de pedra com seis metros de altura e um enorme fosso. Duas vias principais faziam a ligação às quatro portas da cidade. As ruínas da antiga “Aemona” ainda são visíveis no centro da moderna cidade de Ljubljana. Em 1335, fez parte do império dos Habsburgos e em 1461, a cidade converteu-se em sede diocesana. Até às guerras napoleónicas, foi sempre governada pelos Habsburgos. No final da Primeira Guerra Mundial, com a colisão entre croatas e sérvios, Ljubljana converteu-se em território proibido, e após a Segunda Guerra Mundial em capital da República Jugoslava da Eslovénia. A arquitectura da cidade apresenta uma grande mescla de estilos; ainda sobressaem as grandes construções erguidas depois de 1945, a partir de vários projectos do arquitecto Joze Plecnik. Também a influência austríaca, condizente com o seu passado histórico, está bem patente em alguns bairros de arquitectura alpina. Catorze faculdades e três academias formam a prestigiada Universidade de Ljubljana. A reputada Academia Nacional de Ciências e Artes, juntamente com o Instituto Jozef Stefan e o Instituto de Química Boris Kidric, levou a que, em 1991, a UNESCO estabelecesse na capital da Eslovénia o Centro Internacional de Estudos Químicos. Na próxima crónica falarei de Zagreb. Ate lá!
Um abraço
Armando Bouçon
Enviar um comentário