domingo, 27 de abril de 2008
Dia 11 - Bolonha "As duas torres"
Mesmo no centro de Bolonha existem estas duas torres consatruidas na época medieval. Estranhei imenso a sua presentça no centro da cidade uma vez que não entendia a sua função. Segundo me foi explicado então, estas torres foram construídas por familias que procuravam não só protecção (devido ao dificil acesso a esta habitação) mas também porque a mais pequena (feita primeiro) serviu de exemplo para um familia posteriormente mais rica fazer uma torre ainda maior. A vaidade e a ostentação já tem tradição longa...
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2 comentários:
tão linda esta foto embora o significado das torres...
Caro Mário
As torres de origem medieval bolonhesas são um dos elementos mais característicos desta cidade italiana. Entre os séculos XII e XIII, o número de torres edificadas chegou às cento e oitenta (180), porém os especialistas da história de Bolonha pensam que se trata de um número exagerado, fruto de uma incorrecta interpretação das fontes e apontam a existência de um máximo de cem (100) torres. O motivo para a construção de tantas torres não se encontra definido. Pensa-se que as famílias mais poderosas da cidade, em uma época marcada por graves lutas entre facções adeptas do Papa e do Império, utilizaram-nas como instrumento de ataque e defesa e, sobretudo, como símbolo de poder. No decorrer do século XIII muitas torres foram demolidas e posteriormente utilizadas para diferentes fins: prisão, casas comerciais e espaços de lazer. As últimas demolições ocorreram em pleno século XX. A Garisenda e a Asinelli, são as duas torres mais famosas que actualmente se encontram de pé. A Garisenda, tem um grau de inclinação de 3,2 metros, enquanto que o grau de inclinação da Asinelli é de 1,3 metros. Com 97,6 metros a torre Asinelli é a mais alta. No século XIV, passou a ser propriedade da cidade de Bolonha e serviu de fortaleza e prisão. A mais pequena mede 48 metros, e tornou-se famosa por ter sido citada por Dante na sua obra maior “A Divina Comédia”. Os nomes das duas torres provêem dos apelidos das respectivas famílias, às quais, tradicionalmente, se atribui a construção das mesmas.
Um abraço
Armando Bouçon
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